A profilaxia antibiótica em odontologia é uma prática essencial para prevenir infecções em pacientes que possuem maior vulnerabilidade a complicações infecciosas. Utilizada antes de procedimentos odontológicos invasivos, essa técnica envolve a administração de antibióticos para evitar que bactérias presentes na boca entrem na corrente sanguínea e causem infecções em outras partes do corpo.
Embora nem todos os pacientes precisem de profilaxia antibiótica, para aqueles com condições específicas, essa é uma medida preventiva que contribui significativamente para a segurança e saúde geral.
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O Que é Profilaxia Antibiótica?
Profilaxia antibiótica refere-se ao uso preventivo de antibióticos antes de certos procedimentos odontológicos, como extrações dentárias, tratamentos de canal, implantes ou cirurgias gengivais. O objetivo é evitar a proliferação de bactérias da boca para o sangue, prevenindo infecções em órgãos e tecidos, especialmente no coração, onde bactérias podem causar uma infecção chamada endocardite infecciosa.
Quem Deve Realizar a Profilaxia Antibiótica?
A profilaxia antibiótica não é indicada para todos, mas é especialmente recomendada para pacientes que apresentam condições que elevam o risco de infecções graves. Entre os casos mais comuns estão:
Pacientes com histórico de endocardite infecciosa: Para essas pessoas, a profilaxia é fundamental, pois qualquer infecção pode ter consequências graves para a saúde cardiovascular.
Pacientes com válvulas cardíacas artificiais ou defeitos congênitos cardíacos: A presença de válvulas artificiais ou anomalias congênitas podem aumentar o risco de infecções no coração.
Pacientes imunossuprimidos: Pessoas com imunidade reduzida, como pacientes com HIV, aqueles em tratamento quimioterápico, ou usuários de certos medicamentos imunossupressores, podem se beneficiar da profilaxia.
Pessoas com próteses ortopédicas recentes: Em alguns casos, pacientes que realizaram recentemente cirurgias de próteses articulares podem precisar de profilaxia, pois infecções podem atingir essas próteses.
A indicação exata para a profilaxia depende de uma avaliação minuciosa do dentista e, muitas vezes, de uma orientação conjunta com outros profissionais de saúde, como cardiologistas e médicos infectologistas.
Como é Feita a Profilaxia Antibiótica na Odontologia?
O processo de profilaxia antibiótica geralmente envolve uma dose única de antibiótico, administrada uma hora antes do procedimento odontológico. Essa dose é suficiente para oferecer proteção temporária contra a infecção. Os antibióticos mais comumente usados são a amoxicilina e a clindamicina (para pacientes alérgicos à penicilina). É essencial que o paciente informe ao dentista qualquer histórico de alergias a antibióticos ou outros medicamentos para que seja feito um ajuste seguro e adequado.
A Importância da Profilaxia Antibiótica
O uso responsável da profilaxia antibiótica previne complicações sérias e permite que o paciente passe pelo tratamento odontológico com menos risco. Esse cuidado adicional é especialmente importante para evitar condições como:
Endocardite infecciosa: Pacientes com maior risco de infecção no coração se beneficiam do uso de antibióticos para evitar que bactérias bucais afetem as válvulas e estruturas cardíacas.
Infecções ósseas e articulares: Pessoas com próteses articulares têm maior risco de infecções se houver uma entrada bacteriana no corpo, e a profilaxia reduz essa possibilidade.
Complicações em pacientes imunossuprimidos: Em pacientes com sistema imunológico comprometido, o uso preventivo de antibióticos é uma medida de proteção contra infecções graves.
Efeitos Colaterais e Precauções
Embora a profilaxia antibiótica seja segura, ela pode causar efeitos colaterais leves, como náuseas, diarreia ou reações alérgicas, especialmente em pessoas com histórico de alergia a antibióticos. Por isso, é crucial que o paciente informe ao dentista qualquer tipo de alergia ou reação adversa a medicamentos, permitindo que o profissional escolha o antibiótico mais seguro.
Além disso, o uso desnecessário de antibióticos deve ser evitado para não contribuir com o problema da resistência bacteriana. Apenas o dentista pode determinar a necessidade da profilaxia antibiótica e, em alguns casos, é recomendada a consulta prévia com o médico do paciente para uma avaliação integrada.
Conclusão
A profilaxia antibiótica em odontologia é uma medida preventiva indispensável para certos pacientes, garantindo que procedimentos invasivos sejam realizados com segurança e menores riscos de infecção. Para pacientes com condições que os tornam mais vulneráveis, a profilaxia protege a saúde geral e reduz o risco de complicações graves.
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